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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Evangelho (João 6,51-58)

Quinta-Feira, 23 de Junho de 2011
Corpus Christi


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus às multidões dos judeus: 51“Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.
52Os judeus discutiam entre si, dizendo: “Como é que ele pode dar a sua carne a comer?”
53Então Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.55Porque a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue, verdadeira bebida.56Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.57Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que me recebe como alimento viverá por causa de mim.
58Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que os vossos pais comeram. Eles morreram. Aquele que come este pão viverá para sempre”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

                                    HOMILIA

Celebremos a presença real de Cristo na Eucaristia


Corpus Christi é uma festa móvel da Igreja Católica, a qual celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade. Ela é festa de ‘preceito’, ou seja, para nós – católicos – é obrigatório participar da Santa Missa neste dia.
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. A Santa Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do “Cristo todo” no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, foi quem recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. A ‘Fête Dieu’ (Festa de Deus) então começou na Paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.
O ofício foi composto por São Tomás de Aquino o qual, por amor à tradição litúrgica, serviu-se em parte de Antífonas, Lições e Responsórios já em uso em algumas Igrejas.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão – porque o Papa morreu em seguida – mas propagou-se por algumas igrejas, como na diocese de Colônia (Alemanha), onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.
A Eucaristia nos remete à vivência de um dos Sete Sacramentos. Ela foi instituída na Última Ceia, quando Jesus disse: “Este é o meu corpo… Isto é o meu sangue… Fazei isto em memória de mim”. Portanto, comer a carne e beber o sangue do Cristo é fazer memória do que Cristo fez naquela Ceia derradeira.
Ao redor da mesa eucarística, a comunidade faz a experiência da comunhão com o Ressuscitado. Jesus está presente realmente entre nós. Isto exige de mim e de você um “assimilar” a realidade humana de Jesus e nos identificar com Ele no cumprimento da vontade do Pai. Crendo em Jesus nós não só assimilamos a Doutrina, mas sim a Comunhão, a unidade com o próprio Jesus e com os irmãos na comunidade. Esta comunhão de amor traduz-se em gestos concretos na libertação dos oprimidos e no empenho para desabrochar e restaurar a vida em plenitude.
Celebrando a Eucaristia, fazemos um ato de amor com Deus e com o próximo. Aliás, o Concílio Vaticano II afirma: A Eucaristia é fonte e cume de toda e qualquer ação litúrgica da Igreja. E Cristo é a ação fundante, pois Ele é o alimento e a fonte deste amor e desta vida que é eterna.
Peçamos ao Senhor a graça de estar sempre com Ele e n’Ele: “Jesus, faça-me ter cada vez mais fome e sede de comer a Sua carne e beber o Seu precioso sangue para que eu tenha a Vida Eterna”.
Padre Bantu Mendonça.

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